segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ato solitário

"Se eu  tivesse que mudar de vocação eu preferia uma outra que eu mais curto, que é a de músico de jazz. Também pelo fato de ser uma criação coletiva, em que vários participam. Porque o que eu acho que há de formidável é que o ato de criação é um ato de amor, e eu não posso conceber amor do qual não participei em pelo menos dois. E isso que eu acho de trágico, de dramático no dilema do escritor e no seu destino de artista, é que escrever é um ato solitário: Ou ele fica sozinho como um demônio amando apenas a si mesmo, ou ele como um santo sai amando a humanidade inteira".

Fernando Sabino

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